Infecção mata mais de 200 mil por ano no país

No Brasil ela é responsável por 25% da ocupação de leitos em UTIs. Em 2003 foram registrados 398 mil casos, dos quais 227 mil terminaram em óbito. Somente naquele ano foram destinados estratosféricos R$ 17,34 bilhões em tratamentos. Estamos falando da Sepse (ou Sepsis, em inglês), a temível infecção generalizada, que acomete milhões de pacientes em hospitais de todo o mundo e que deu origem à campanha mundial Surviving Sepsis Campaign ou, em bom português, Sobrevivendo à Sepse.

No Brasil, a campanha é coordenada pelo Instituto Latino Americano para Estudo da Sepse (ILAS). Em Alagoas, a Santa Casa de Maceió participa da campanha promovendo a uma palestra sobre a sepse neste sábado (16/08) com o coordenador médico do ILAs, Adriano José Pereira. O evento será aberto às 8 horas, com um café da manhã no Centro de Estudos Professor Lourival de Melo Mota, e prosseguirá até às 12 horas.

O especialista fará uma exposição sobre o impacto social da sepse e melhores práticas no ambiente hospitalar, apresentará as diretrizes para o tratamento da sepse – tema voltado profissionais de Emergência 24 Horas, UTI’s, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos e microbiologistas, e discorrerá sobre o processo de coleta e envio dos dados do protocolo.
Segundo a médica Tereza Tenório, gerente de Riscos e Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa, a Campanha Sobrevivendo à Sepse é um esforço empreendido mundialmente para reduzir nos próximos cinco anos a taxa de mortalidade por sepse.

“É preciso que sejam implementadas políticas institucionais para que possamos, em médio prazo, reduzir a mortalidade mundial e por conseqüência o impacto sócio-econômico decorrente deste problema”, frisou.

Fonte: Ascom Santa Casa

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