O delegado geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco, reuniu-se na tarde desta quarta-feira, no auditório da sede da PC, em Jacarecica, com diretores da Associação do Ministério Público de Alagoas (Ampal). Eles cobraram rigor na apuração do assalto à residência do promotor Mário Martins, ocorrido esta semana.
O presidente da Ampal, Eduardo Tavares, revelou ter consciência do esforço da polícia no combate a violência no Estado e reconhecer o trabalho desenvolvido pelo delegado Barenco e pelo secretário de Defesa Social, Paulo Rubim. No entanto, “a reação policial neste caso precisa ser enérgica e descobrir quem são os autores desse bárbaro crime”, declarou o promotor.
O vice-presidente da entidade, Flávio Costa, declarou que o fato deve ser apurado com rigor, porque a comunidade de Riacho Doce está apreensiva. “Estamos aqui para dar apoio ao promotor e pedir empenho da Polícia. Precisamos ter tranqüilidade para trabalhar”, assegurou.
O promotor Mário Martins afirmou na reunião que os dois bandidos que invadiram sua residência sabiam que se tratava da casa de um representante do Ministério Público. “Eles disseram a minha esposa: telefone para o seu marido que é promotor”, acrescentou ele.
Ele lamentou os maus-tratos sofridos pela mulher, que foi espancada pelos marginais e teve o cabelo cortado, porque eles exigiam os dólares e queriam saber onde estavam as armas. Para se ver livre dos marginais, a esposa do promotor precisou entregar uma jóia avaliada em R$ 30 mil. “Também tem a gozação das pessoas que moram lá, pois foi é a segunda vez que minha casa é assaltada”, esclareceu.
O delegado geral da PC, Marcílio Barenco, advertiu que a Polícia Civil (PC) vai investigar com afinco e buscar o nome dos responsáveis pelo crime. “É inadmissível que uma autoridade do Estado seja vilipendiada desta forma”, concluiu o delegado.