O vereador Marcos Alves (PR) divulgou nota oficial, na manhã deste sábado (23), para rebater as acusações feitas pelo procurador Paulo Brêda, de que estaria praticando crime de compra de voto em Maceió. O vereador cita a lei eleitoral 9.504/97 para confirmar que a pesquisa eleitoral praticada por um grupo de pessoas presas ontem pela Polícia Federal (PF) não se caracteriza crime e promete representar o procurador, a quem ele chama de “gafanhoto” junto ao Conselho Federal da OAB e à Justiça Federal.
O argumento do vereador é o de que o procurador quer apenas “aparecer para conseguir se tornar membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE)”. De acordo com Alves, o procurador tem total interesse na ilação entre a pesquisa de opinião e a prática criminosa e condenada da compra de votos.
“Esse procurador sabe que não há crime em realizar pesquisa de intenção de voto. Mas faz essa ilação com o meu nome para ganhar uma simpatia gratuita e que não tem, para chegar à Corte Eleitoral do nosso Estado. Ele deveria se pronunciar com relação à quebradeira da OAB Saúde, da qual ele tem conhecimento, foi conivente e nunca tomou nenhuma atitude para defender diversos advogados necessitados e que ficaram desassistidos pela autarquia federal”, rebate o vereador Marcos Alves.
Marcos Alves, que é líder da bancada do PR na Câmara Municipal de Maceió promete entrar com representação contra o procurador já na próxima segunda-feira, 25. “Esse rapaz é uma mistura de vaga-lume e gafanhoto”, insinua ele. E acrescenta: “ele sabe do que estou falando”, encerra Marcos Alves.