Alagoanos sentem efeitos da inflação

Cada vez mais os alagoanos sentem no bolso os efeitos da inflação. Em pesquisa realizada pela Secretaria de Planejamento e do Orçamento do Estado de Alagoas- Seplan, entre pessoas que recebem de dois a oito salários mínimos foi constatada que o Índice de Preço ao Consumidor- IPC, em julho houve uma variação de 0,72% no custo de vida dos maceioenses. Em relação a junho houve uma baixa de -0,23%. Alimentação, artigos de higiene, limpeza, saúde, habitação e transporte foram os itens que mais influenciaram para este resultado.

De acordo com a pesquisa, a alimentação é responsável por quase a metade do orçamento doméstico, com participação de 48,57% da renda familiar. Já a habitação compromete 21,49% e as despesas pessoais e vestuário aparecem empatados com mais de 6% cada. Em julho, a cesta básica teve um aumento de 1,65% em relação ao mês anterior. O equivalente a 49,91% do salário mínimo, ou seja, R$ 205,07. Em doze meses o percentual teve um acréscimo de 12,68%. Isso significa que produtos essenciais como carne, arroz, tomate, pão, óleo de soja, feijão, café foram os mais afetados.

Foi analisado também, os produtos e serviços que tiveram maiores variações em julho. Houve alta no preço do rim de 11,85%, a cebola de 10,65%, o leite condensado de 8,07%, a alface 7,69% e o coxão mole 7,51%. Em contra partida, outros sofreram queda. Como o bofe com -22%, mocotó de -11,28%, língua de – 6,45%, artigos e utensílios de cozinha – 5,84% e óleo de soja – 5,70%. “O consumidor deve ficar atento aos preços dos produtos. E buscar sempre alternativas para o consumo, caso o frango esteja mais acessível do que a carne troca um pelo outro. O mesmo pode ocorrer com o feijão e a soja. É a maneira mais eficaz de amenizar o impacto da inflação no orçamento doméstico”, explica o Superintendente do Procon/AL, Rodrigo Cunha.

Fonte: Assessoria Procon/AL

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