Dados divulgados nesta terça-feira, pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), apontam Alagoas em segundo lugar no Brasil em cobertura vacinal na Campanha para Eliminação da Rubéola, com 59,75%, ficando atrás apenas do estado de Santa Catarina, com 65,83%. Em terceiro está o Piauí, com 59,18%. Em termos de região Nordeste, Alagoas lidera os índices de imunização.
No próximo sábado, dia 30, a vacinação será intensificada com o dia D de mobilização para conseguir avançar na meta do Ministério da Saúde, que prevê a imunização de mais de 1 milhão de pessoas até 12 de setembro, último dia da campanha. Das 8h às 17hs, todos os postos de saúde em Maceió e no interior do Estado estarão funcionando para atender homens e mulheres na faixa etária de 20 a 39 anos que queiram tomar a vacina.
Na capital, além dos postos fixos, haverá pontos de vacinação no Hiper Jatiúca e Gruta; nos postos de combustíveis Max (Barro Duro) e Posto Azul (Tabuleiro); no antigo terminal da Chã da Jaqueira, GBarbosa do Tabuleiro, Feirinha do Tabuleiro e Feirinha da Pajuçara. Além disso, o município atua com 10 equipes móveis, que percorrem grandes empresas e escolas, mais 12 equipes nas faculdades.
Segundo a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira, desde a primeira semana da campanha Alagoas vem superando as metas do Ministério da Saúde. “No entanto, à medida que vai aproximando o fim da campanha fica mais difícil despertar na população o interesse pela vacina”, observou Cleide Moreira, lembrando que agora os técnicos da Sesau estão desenvolvendo todos os esforços para, até sábado, alcançar os 70% de cobertura previstos para a 3ª semana da campanha.
De acordo com a diretora, apesar do bom desempenho do Estado na cobertura vacinal, 12 municípios alagoanos continuam sem atingir a meta de 50% prevista pelo Ministério até a segunda semana da campanha, entre eles, Lagoa da Canoa (41%) e Santana do Ipanema (47,52%).
Síndrome – A rubéola é uma doença aguda causada por um vírus que apresenta alta contagiosidade e transmissibilidade. Em sua forma adquirida é relativamente benigna, tornando-se grave quando a infecção ocorre em mulheres grávidas, podendo ocorrer a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) em seus filhos. A Síndrome pode provocar abortos e graves anomalias na criança, como cegueira, surdez, problemas cardíacos, neurológicos e retardo mental.