Em assembléia que contou com mais de 500 servidores – segundo dados do sindicato -, bancários de Alagoas decidiram deflagrar na noite desta terça-feira, 7, greve por tempo indeterminado. A categoria acusa a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de não apresentar nenhuma nova proposta de acordo.
Na manhã desta quarta-feira, 8, os integrantes do Sindicato dos Bancários de Alagoas se reúnem na porta de agências de bancos federais para explicar a greve à população e fortalecer o movimento. Ainda hoje, às 17h30, haverá nova assembléia para discutir a mobilização em todo o Estado. A paralisação em Alagoas segue uma orientação nacional.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Alagoas, Edmundo Saldanha, informou que a deflagração da greve se deu apenas após o término do pagamento dos aposentados do INSS, como forma de minimizar o prejuízo para a população. Quanto ao pagamento dos servidores estaduais, que terá início na sexta-feira, 10, Saldanha disse que se dará normalmente, uma vez que a compensação e o auto-atendimento estarão funcionando.
Os bancários querem aumento nos salários de 5%, além de outras reivindicações. A Fenaban mantém a proposta de 0,35% de aumento real e se nega a atender outras demandas, como melhorar a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), elevar os pisos de ingresso e criar um Plano de Cargos e Salários (PCS). Os banqueiros também querem reduzir antigas conquistas da categoria nas cláusulas que tratam do auxílio-creche, vale-transporte e estabilidade pré-aposentadoria.