O presidente da Associação Alagoana de Magistrados (Almagis), Maurílio da Silva Ferraz, e o juiz Hélio Pinheiro estarão, às 13h30, no Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) para relatar os fatos ocorridos ontem no município de Junqueiro e cobrar do presidente da Corte, desembargador Estácio Gama, uma tomada de providências.
Além de interromper o trânsito da BR-101, uma multidão também se dirigiu ao Fórum da cidade, tendo os magistrados sido orientados pela polícia a não sair do órgão. Os protestos teriam motivação político-partidária, segundo relato de alguns moradores de Junqueiro. A hipótese parece se confirmar, pois os manifestantes pediam a presença da imprensa, só saindo de lá com a chegada de uma equipe de Tv do Estado. Eleitores do candidato derrotado, Raimundo Tavares, alegaram fraude no resultado das eleições, mas nenhuma denúncia formalizada chegou ao juiz Hélio Pinheiro até agora.
Maurílio Ferraz entrou em contato com os representantes das Polícias Federal, Civil e Militar, bem como com os presidentes do TRE/AL e do Tribunal de Justiça para que o reforço fosse providenciado. Ele disse que a situação só foi contida por volta da meia-noite com a chegada de forças policiais e de jornalistas. “O coronel Paulo Amorim foi muito astuto, pois com ele vieram o Bope, a PRF e o Corpo de Bombeiros. Com esse reforço, a pista pôde ser desobstruída e o clima acalmado”, relata.