Omar rebate declarações de Coaracy

Rebatendo as declarações do procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, que disse que OAB/AL, estaria fazendo “pirotecnia” ao pedir o afastamento dos deputados estaduais Paulo Santos, o “Paulão”, Marcos Barbosa, Cláudia Brandão e Temóteo Correia, o presidente da seccional alagoana, Omar Coêlho, voltou a explicar que o único objetivo do pedido é o de dar tratamento isonômico a todos os parlamentares indiciados na Operação Taturana. “O objetivo [de enviar ofício ao Ministério Público] é fazer com que as coisas funcionem e haja justiça”, disse Omar Coêlho, em entrevista, hoje pela manhã, a uma rádio local.

Quanto à questão de a OAB/AL não ter incluído no ofício o pedido de afastamento do prefeito Cícero Almeida, que também consta na lista dos indiciados na Operação Taturana, Omar Coêlho explicou que o fato transcorre em torno dos deputados. “Coaracy se você acha que o prefeito deve ser afastado tem o apoio da OAB. No entanto, não posso concordar que os deputados indiciados na Operação Taturana permaneçam nos cargos”, disse o presidente da Ordem.

O presidente da seccional alagoana lembrou que só reiterou o pedido de afastamento dos deputados Paulão, Marcos Barbosa, Cláudia Brandão, Temóteo Correia e agora de um outro parlamentar, o George Clemente, que também foi indiciado na Operação Taturana, porque esses cinco parlamentares também estão inseridos no contexto de dez outros deputados que foram afastados.

Em resposta às insinuações de que há interesse político em seu pedido de afastamento dos deputados, Omar Coêlho revelou que não pertence a nenhuma classe política e que não tem vida partidária. “Gostaria de tentar contribuir para que Alagoas possa sair dessa miséria, porque desde maio de 1994 sempre tentei fazer que o sentimento de ética aflore na sociedade e a corrupção acabe”, confessou Omar Coêlho. “Não tenho planos para ser candidato e não serei nem deputado estadual e nem federal”, adiantou.

E em alusão ao fato de seu nome ter sido citado para ocupar a cadeira de vice do prefeito Cícero Almeida, o presidente da Ordem disse que, na verdade, aconteceu foi apenas uma “lembrança” de seu nome por conta do trabalho que ele vem desenvolvendo à frente da entidade”.

Em relação à luta para restabelecer a ordem jurídica em Alagoas, Omar Coêlho voltou a lembrar que a OAB/AL foi a única instituição do Estado que entrou com uma ação para impedir a posse do deputado Cícero Amélio como conselheiro do Tribunal de Contas. Além desse embargo, há a ação contra a nomeação da deputada estadual Cláudia Brandão para o cargo de conselheira também do Tribunal de Contas.

Já em relação à auditória na Assembléia Legislativa Estadual, Omar negou haver qualquer interferência do ex-presidente da Casa, Antônio Albuquerque, durante os trabalhos de inspeção da comissão de advogados da OAB/AL na folha 108. O presidente da Ordem revelou que o pedido de afastamento dos deputados só ocorreu por conta do relatório final da inspeção realizada pela OAB/AL, pois, segundo Omar Coêlho, os documentos serviram de base para ação do MPE.

Fonte: Assessoria OAB

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