Americanos participam de projeto em favelas

Um grupo de 31 americanos de Dallas, Texas (EUA), desembarca na tarde deste sábado no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares para participar, segunda a quinta-feira da próxima semana, do Projeto Conquistando a Cidadania nas regiões das favelas do Galpão, Emater I e II, Piabas, Grota do Arroz e Village Campestre II, áreas conhecidos pela grande carência nos serviços básicos de saneamento, assistência médica, odontológica e educacional.

O projeto será desenvolvido pela Igreja Batista da Comunhão (IBC) em parceria com a IBC (Fellowship Church of Grepavine) de Dallas. Suas ações serão desenvolvidas num galpão localizado na Serraria (próximo ao fórum da capital) e vão alcançar 2.100 pessoas com assistência médica, noções de cuidados odontológicos, serviços de corte de cabelo, doações de calçados e cestas básicas, entre outros.

Cerca de 120 voluntários estão envolvidos nos trabalhos que iniciarão às 7h30 da manhã, terminando às 17h30. As 500 famílias já selecionadas e cadastradas pelos assistentes sociais serão levadas de ônibus de suas casas para o galpão, onde serão prestados todos os serviços, incluindo uma programação especial para as crianças, que também receberão aplicação de flúor e aprenderão a escovação correta dos dentes.

O Projeto Conquistando a Cidadania terá uma segunda fase no próximo ano, proporcionando a mil pessoas de duas comunidades uma vasta assistência psicológica, melhorias na infra-estrutura do bairro, aulas de alfabetização, informática e capacitação profissional para jovens e adultos. Serão formadas quatro salas de aula, com capacidade para 30 alunos cada. Esta semana inicial dará aos criadores do projeto subsídios para identificar o perfil e as necessidades do público.

O pastor Lon Almeida, da IBC em Maceió, situada no Stella Maris (antigo boliche), em Jatiúca, diz que o projeto estabelecerá um novo padrão de assistência social. “Nós da IBC e os nossos irmãos de Dallas não desejamos fazer apenas assistencialismo. Percebemos que é necessário unir o material ao espiritual e dar continuidade a um trabalho de integração da sociedade com estas pessoas que vivem sem estruturas básicas de sobrevivência e formação profissional”.

Fonte: Cíntia Paiva

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