Os deputados estaduais Dino Filho, Jeferson Morais, Manoel Sant’anna, Pastor João Carlos e Hélio Silva e Castelo, que assumiram como suplentes de deputados afastados, liminarmente, em decorrência do processo judicial em curso da Operação Taturana, estiveram hoje pela manhã, na sede da Procuradoria Geral de Justiça, para se informar com relação ao andamento das ações propostas pelo Ministério Público de Alagoas.
O procurador-geral de Justiça de Alagoas, Coaracy Fonseca, ressaltou que o MP alagoano está atento às seguidas tentativas dos deputados afastados de retomar suas atividades. “No que depender do Ministério Público, a sociedade alagoana não vai assistir ao retorno daqueles que, como já demonstrado nos autos, poderiam ser empecilho à instrução processual em curso”, garantiu o procurador-geral de Justiça.
Ontem pela manhã, Coaracy e promotores do Gecoc e da Fazenda Pública Estadual conseguiram evitar o julgamento de um agravo proposto pela defesa, que poderia resultar no retorno de deputados afastados. “Na fase em que se encontra o processo, não podemos deixar qualquer que seja a brecha capaz de oportunizar esse retorno. Por isso mesmo, estamos agindo, sem qualquer açodamento. Preferimos a crítica pelo excesso de cautela a colocar em risco o resultado de uma operação jamais vista na história de Alagoas”, afirmou o chefe do MP alagoano.