MST reivindica punição para assassinos de trabalhadores rurais

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Cerca de 1500 trabalhadores rurais – segundo estimativa do movimento – ligados ao Movimento Sem Terra acampam, desde as primeiras horas desta quinta-feira, 27, na Praça Sinimbu, em Maceió. De acordo com os coordenadores do movimento, a ocupação se dará acompanhada de uma série de mobilizações contra a violência e a impunidade de crimes relacionados a integrantes do movimento.

Entre as vítimas da luta pela reforma agrária no Estado o MST cita Jaelson Melquíades, dirigente do MST, na região de Atalaia, assassinado há quase três anos. Além de Luciano Alves, José Elenilson e Chico do Sindicato, cujos assassinos nunca foram condenados.

A mobilização pretende reunir cerca de três mil pessoas em Maceió. No sábado, dia 29, haverá mobilização no município de Atalaia, com a realização de uma missa. A ocupação do MST se dá um dia após a saída dos integrantes da Comissão Pastoral da Terra.

Enquanto os integrantes do MST montavam o acampamento na Praça Sinimbu, três guarnições da Polícia Militar de Alagoas foram deslocadas para um supermercado existente na região.

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