De acordo com o Grupo Gay de Alagoa há um grupo ‘neonazistas’ que estaria perseguindo homossexuais no Estado. O grupo que – conforme denúncia do Grupo Gay Artjovem – se auto-denomina “Carecas de Alagoas”, vem agindo de forma violenta. Os representantes das entidades de defesa dos direitos e da cidadania de gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e demais lideranças devem protocolar a denúncia na sede da Polícia Civil de Alagoas, na próxima terça-feira.
De acordo com o presidente do GGAL, Teddy Marques, o objetivo é levar o assunto ao conhecimento do delegado-geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco. “O movimento GLBT de Alagoas está perplexo com a ousadia deste grupo neonazista que vem espalhando ódio contra os homossexuais da nossa cidade. As autoridades da área de segurança pública precisam adotar providências urgentes, caso contrário vidas inocentes serão ceifadas antes que adotemos qualquer medida de segurança”, salientou Marques.
Os primeiros Skinheads brasileiros surgiram em São Paulo, na Zona Leste e no ABC Paulista. O movimento começou em 1980 com os Carecas do Subúrbio, hoje estão espalhados por vários estados brasileiros. Israel Soares, presidente da Associação dos Homossexuais do Complexo Benedito Bentes, afirma que o movimento GLBT precisa do apoio da Polícia Civil para garantir que os direitos constitucionais de ir e vir da população homossexual sejam cumpridos sem qualquer ameaça.
As lideranças do movimento GLBT de Alagoas planejam uma campanha de alerta aos homossexuais, espalhando cartazes com fotos e lembretes sobre como identificar um Skinheads.