O Comitê Contra o Aumento da Passagem e pelo Passe Livre, composto por 15 entidades, entre eles DCEs, grêmios estudantis e entidades políticas, volta a protestar em frente ao Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada (Cepa), contra o reajuste que elevou a passagem do transporte coletivo urbano de R$ 1,60 para R$ 1,75.
Segundo o estudante de Economia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Igor Fernando, o protesto é legítimo e trata-se de um chamamento da população para a gravidade da situação.
“Enquanto em outras capitais o passe livre já foi garantido e a mobilização da população resultou na redução da passagem, aqui em Maceió os nossos vereadores traíram a população e se reuniram em sessão extraordinária -realizada no último sábado – quando aprovaram o aumento proposto pelos empresários do transporte urbanos”, acusa o estudante.
As declarações de Igor Fernando são reforçadas pelo estudante André Luis (Cefet), que apontou a parceria entre os governos federal, estadual e municipal como caminho para garantir a aprovação da Lei do Passe Livre.
Para André Luis o aumento proposto pelos empresários é abusivo e inviabiliza a vida de trabalhadores e estudantes, por isso a necessidade da população se mobilizar para barrar o reajuste.
Quanto à interdição da Avenida Fernandes Lima, a exemplo do que ocorreu na semana passada, os coordenadores do protesto afirmaram que a decisão caberá aos estudantes após a realização de votação.
Aumento
Em entrevistas concedidas durante a semana, o prefeito Cícero Almeida afirmou que decidirá pela sansão do reajuste até hoje.
Após a votação na Câmara de Vereadores, no sábado, 30, a matéria foi enviada para o prefeito, que solicitou ao Conselho Municipal de Trânsito que realizasse um novo estudo para que a passagem fique em R$ 1,70.
Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura de Maceió, ainda não foi definido oficialmente quando o reajuste entrará em vigor após a sansão.