As entidades da classe agropecuária do Estado estarão reunidas, amanhã, com o novo Secretário da Agricultura Alexandre Toledo, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal), a partir das 16h. Por iniciativa do próprio secretário, as instituições vão se encontrar com o objetivo de discutir e buscar soluções para o problema da febre aftosa.
O Estado não registra um caso da doença desde o ano de 1999. Mas, em contra partida, não evoluiu na classificação e continua amargando a zona de risco desconhecido. Isso isola Alagoas do mercado agropecuário, já que Sergipe é zona livre e Pernambuco detém a classificação de risco médio da aftosa.
Segundo o presidente da Faeal, Álvaro Almeida, o encontro é muito importante para a classe. “O novo governo demonstra preocupação com o problema da aftosa. Nós vamos apresentar ao secretário nossos problemas e esperamos que ele avalie o que pode ser resolvido politicamente e financeiramente”, declarou.
Almeida explica também que serão apresentadas a Alexandre Toledo as exigências feitas pelo Ministério da Agricultura, em auditoria realizada no mês de novembro. Uma delas é a abertura de concurso para a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Adeal).
“Essa é a hora do Estado e dos produtores se unirem para cumprir as exigências do Ministério. Até o fim do primeiro semestre deste ano, queremos avançar e pedir auditoria definitiva para mudarmos a classificação de risco desconhecido”, enfatizou o presidente da Faeal.
Além da Faeal, da Adeal e da Secretaria de Agricultura (Seagri), também participam do encontro representantes do sindicato dos Produtores de Leite (Sindileite), Delegacia do Ministério da Agricultura, Associação dos Criadores de Alagoas (ACA), Sindicato dos Veterinários e Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA). A reunião é aberta aos produtores e demais interessados.