Policiais civis entregaram viaturas na SDS; Posto de combustíveis também foi fechado
Enquanto a Polícia Civil já anunciou a paralisação de suas atividades no Estado, o clima é de expectativa para as demais categorias atingidas pelo decreto 3.555/2007, do Governo do Estado, que suspendeu os reajustes concedidos pelo Estado a partir de março de 2006.
Hoje pela manhã, servidores da Educação se reúnem no Clube Fênix Alagoana para definir as medidas que serão adotadas pela categoria. Segundo a presidente do sindicato, Girlene Lázaro, que participou ontem à tarde de uma reunião com o grupo de trabalho do Governo, composto pelos secretários do Gabinete Civil, Planejamento, Administração, Fazenda, Educação, e Advocacia-Geral, na qual foram explicitadas as razões pelas quais o Estado tomou estas medidas.
Após a reunião, os representantes dos servidores da Educação afirmaram que os argumentos do Estado eram frágeis e que a tendência era que a categoria deflagrasse greve. Inclusive condicionando o início do ano letivo à revogação do decreto, que segundo eles é aviltante.
Ainda na manhã de hoje, policiais civis de Alagoas impediram o funcionamento do Instituto de Identificação, no Centro, e invadiram pacificamente a Secretaria de Defesa Social, no bairro do Farol, onde permanecem realizando piquetes e tentando conscientizar os poucos companheiros que não aderiram à paralisação.
Segundo policiais que estão no local, esta greve possui um diferencial, já que não estão reivindicando reajuste para a categoria e sim a manutenção dos direitos adquiridos.
Agora há pouco, os servidores da Saúde decretaram paralisação geral a partir de amanhã, às 9h.
Amanhã, às 10h, está prevista a realização de uma asembléia, no Clube dos Oficiais, para que os policiais militares votem ou não pelo aquartelamento da categoria.
