O Banco do Nordeste contratou em 2006 cerca de R$ 4,6 bilhões de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), marcando mais um avanço na administração desses recursos. O valor contratado em 2006 representa 18 vezes o total de recursos contratados em 2002, e supera em cerca de 10% o recorde histórico registrado em 2005 (R$ 4,2 bilhões).
O valor médio das operações em 2006 ficou em R$ 7,41 mil, abaixo dos valores médios de anos anteriores, demonstrando o esforço do Banco para que os recursos do FNE contemplem um maior número de beneficiários na Região.
No âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o Banco também alcançou novo recorde em 2006, com a contratação de 675,2 mil financiamentos no total de R$ 1.479 milhões – montante que supera em 40,7% os valores contratados em 2005.
Considerando todos os programas e linhas de crédito do BNB, de curto e longo prazo, as contratações de 2006 alcançaram R$ 7,3 bilhões – também superando em 21% os R$ 6 bilhões aplicados em 2005.
Para o presidente do BNB, Roberto Smith, esses números refletem o esforço de toda a equipe do Banco, no sentido de fortalecer a presença da Instituição nos diferentes setores da economia regional, em consonância com os planos de desenvolvimento dos Estados, beneficiando de maneira especial os segmentos menos atendidos pelos bancos privados, como os pequenos agricultores familiares e as micro e pequenas empresas.
Balanço da gestão – 2003/2006
Ao fazer um balanço das realizações na atual gestão, o presidente do Banco do Nordeste salienta que nos últimos quatro anos o Banco injetou quase R$ 20 bilhões na economia regional, com a contratação de 4,6 milhões de financiamentos. Dos valores contratados, R$ 14,4 bilhões correspondem a financiamentos de longo prazo, distribuídos nos setores rural (51%), industrial (21%), infra-estrutura (15%) e comércio/serviços (13%).
Em relação ao desempenho do FNE, em valores atuais, nesses quatro anos, o BNB contratou 1.349 mil financiamentos, no montante de R$ 13,6 bilhões, que representa mais de 40% de tudo o que foi aplicado em toda a história do Fundo Constitucional. Nos anos iniciais do FNE, de 1989 a 1994, foram contratados 195,2 mil financiamentos, no total de R$ 9,5 bilhões, e nos oito anos seguintes, de 1995 a 2002, foram feitos 485,6 mil financiamentos, totalizando R$ 10,6 bilhões.
No âmbito da agricultura familiar, o BNB aplicou na atual gestão R$ 3,5 bilhões, contratando 1,8 milhão de financiamentos com micro e pequenos produtores que desenvolvem suas atividades no campo utilizando predominantemente a mão-de-obra familiar.
O BNB registrou avanços relevantes também na qualidade de suas carteiras. De 2003 a 2006, o Banco no Estado de Alagoas regularizou um total de 5,4 mil operações de crédito, possibilitando a recuperação de dívidas no montante de R$ 31,7 milhões, com o recebimento em espécie de recursos da ordem de R$ 7,4 milhões.
A diretoria do BNB considera que esses números são resultado do grande empenho da atual gestão no sentido de melhorar a qualidade de seus ativos e, conseqüentemente, aumentar o volume de crédito colocado à disposição da sociedade, a partir do retorno dos recursos aplicados.
Foram 600 mi em Alagoas em 2006
No Estado de Alagoas, o BNB contratou em 2006 financiamentos no montante de R$ 600 milhões, com incremento de 19% em relação a 2005.
Segundo o superintendente estadual do BNB, José Expedito Neiva Santos, o incremento foi ainda maior nos financiamentos de longo prazo do BNB em Alagoas, que somaram R$ 224,5 milhões em 2006, registrando crescimento de 45% em relação a 2005, para uma expansão de 5% nas operações de longo prazo do BNB em toda a Região.
A Superintendência destaca ainda outros números do BNB no Estado, em 2006, como as contratações do FNE, que alcançaram 224,5 milhões (17 vezes o montante contratado em 2002); os financiamentos do Pronaf, que chegaram a R$ 71 milhões (35% a mais do valor de 2005 e cerca de 5 vezes o montante contratado em 2002), e as contratações do programa de microcrédito Crediamigo, que em 2006 chegaram a R$ R$ 39,7 milhões (incremento de 10% em relação a 2005).
