Alagoas registra mais de 400 casos de hanseníase em 2006; veja como se cuidar

Começa hoje e prossegue até domingo a Semana Nacional de Combate à Hanseníase, promovida pelo Ministério da Saúde.

A hanseníase é uma doença infecciosa, causada por um micróbio, que ataca os nervos das extremidades do corpo produzindo lesões graves na pele, principalmente em braços e pernas, além de sérias incapacidades físicas, psíquicas e sociais.

Para intensificar o diagnóstico, a campanha foi lançada hoje, no Hospital Universitário da Universidade Federal de Alagoas – o HU – que é referência no tratamento de casos mais complexos da patologia.

De acordo com informação do diretor geral do HU, Paulo Teixeira, não precisa ser paciente do hospital para se submeter ao exame de pele. “Os casos positivos e que necessitarem de tratamento já sairão do hospital com a medicação garantida, assim como aqueles que precisarem de consultas com especialistas para tratamento das seqüelas e deformidades”.

A doença é curável e o tratamento com distribuição de medicamentos é gratuito. Dependendo da gravidade, o tratamento contra a hanseníase pode durar de seis meses a um ano e a cura depende, basicamente, da disciplina do paciente em tomar as medicações prescritas pelo médico.

Dados

Em 2006, Alagoas registrou 434 casos novos de hanseníase, com um coeficiente de detecção de 1,42 casos por 10 mil habitantes.

No mesmo ano, o percentual de taxa de abandono ao tratamento da doença foi de 12,5%, considerado regular pelos parâmetros do Ministério da Saúde, que estipula como aceitável uma taxa de 10%.

Em Maceió, foram registrados 164 casos novos da doença em 2006. A maior incidência é nos bairros Benedito Bentes, Tabuleiro do Martins, Jacintinho e Vergel do Lago.

Com assessoria

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