Curtas do catarinense Esmir Filho serão atração do Cineclube neste sábado

DivulgaçãoAlguma Coisa assim será o primeiro filme a ser exibido

Alguma Coisa assim será o primeiro filme a ser exibido

As descobertas da adolescência e o retrato de um bandido carioca da década de 80 são os temas dos curtas-metragens de sábado, a partir das 15h30, no Teatro Jofre-Soares, no Centro. As exibições realizadas em parceria entre Cineclube Antes Arte do Que Tarde e Sesc/AL trazem “Mais velho” (Nilson Primitivo; 2000), “Alguma coisa assim” (Esmir Filho; 2006) e “Quero ser Jack White” (Charly Braun; 2004).

Em “Alguma Coisa Assim”, Caio e Mari, dois adolescentes, saem à noite pelas ruas de São Paulo em busca de diversão. Entre sons e silêncios, descobrem mais sobre si mesmos. O filme do diretor catarinense Esmir Filho foi selecionado para o Festival de Cannes e retorna à tela do Teatro Jofre Soares.

“A sensibilidade de Esmir na fotografia e nas sensações das personagens é um ponto muito instigante”, comentou o premiado diretor paraibano Torquato Joel, em oficina realizada em dezembro na capital alagoana.

O conto “Peter Shelley”, do inglês Patrick Marber, é a base do outro curta-metragem com temática semelhante, do cineasta e ator Charly Braun. O diretor carrega na bagagem uma faculdade de Cinema na Emerson College, em Boston, Estados Unidos.

O enredo se passa em São Paulo. Numa tarde de verão dois adolescentes se encontram por acaso numa loja de vinis. A partir deste encontro eles irão descobrir a sexualidade ao som de rock n´roll. A obra dividiu o prêmio de Melhor Curta no último Festival de Cinema do Rio.

Encerra a programação de sábado o curta-metragem “Mais Velho”. A história é totalmente diferente dos outros dois filmes que o precederão, mas os organizadores garantem que não é menos interessante. “Mais velho” é o primeiro trabalho em película de Nilson Primitivo e conta a história de um assaltante de pontos do jogo do bicho nos anos 80.

Baseado em notícias de jornal, retrata o bandido, que levava o dinheiro dos mais perigosos mafiosos do Rio de Janeiro na mão grande. Com fotografia e montagem inspiradas no cinema marginal, Nilson joga referências espirituais umbandísticas, palavreado do submundo do crime e das delegacias, morenas fatais, duelo de faroeste e embaralha tudo nesta antropofagia carioca neorealista.

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