Após o fechamento da Maternidade-Escola Santa Mônica no dia de ontem, único hospital público especializado no atendimento a gestantes de alto risco, a situação começa a voltar à normalidade na unidade hospitalar, que deverá ter seu atendimento restabelecido ainda hoje.
De acordo com a assessoria de comunicação da Santa Mônica, houve uma negociação ontem à tarde, com o ouvidor-geral do Estado, Claudionor Araújo, funcionários da empresa Embrater – que contratou os prestadores de serviço – e o representante da administração-financeira da Uncisal que estabeleceu que o pagamento se dará quinzenalmente a partir de agora e garantiu o pagamento dois salários atrasados até 15 de fevereiro.
O acordo resultou no retorno dos 52 funcionários da limpeza lotados na Santa Mônica, que já estão trabalhando normalmente.
Ontem, no momento crítico da paralisação, quando o lixo já se amontoava em diversos locais do hospital, alguns médicos, enfermeiros e mães fizeram o recolhimento do lixo, receosos pela exposição ao lixo hospitalar.
A expectativa hoje, no entanto, segundo o diretor-geral da Maternidade, dr. José Carlos Silver, é de que só após o parecer técnico favorável da Comissão de Controle de Infecção, a Santa Mônica volte a receber as pacientes.
A assessoria de comunicação informou, ainda, que ontem foi enviado um relatório para o promotor Ubirajara Ramos, do Núcleo de Defesa do Direito da Criança e da Juventude, Conselho Regional de Medicina, Secretaria Executiva de Saúde, entre outros órgãos, demonstrando a real situação da unidade hospitalar e pedindo medidas urgentes para sanar os problemas da maternidade.