Os trabalhadores em educação de Alagoas realizam nesta manhã – na praça Sinimbú – uma assembléia geral para definir os rumos do movimento grevista para esta semana. À tarde os grevistas se concentram na porta da Assembléia Legislativa do Estado (ALE) para pressionar a derrubada o decreto 3.555/2007 do governo do Estado, que em seu primeiro artigo suspende os reajustes concedidos a partir de abril do ano passado.
De acordo com a presidente do Sinteal, Girlene Lázaro, a greve dos trabalhadores da educação continua, pois o governo não atendeu as reivindicações do movimento que é a anulação do decreto 3.555.
“Na negociação que tivermos, o governador apresentou a proposta de pagar 5% do reajuste e nós propomos 15%, mas concretamente nada foi definido para os movimentos. A desocupação do prédio da Secretaria da Fazenda aconteceu, mas a greve e o movimento continuam. À tarde estaremos pressionando a ALE para que os deputados derrubem o decreto”, explicou a sindicalista.
Amanhã pela manhã a direção do Sinteal estará reunida com os diretores das escolas da rede estadual de ensino para discutir as conseqüências da greve para o ano. “Discutiremos o novo período de matrícula, o ano letivo e as diretrizes da greve. E entraremos ainda com uma ação junto ao Tribunal de Justiça para saber dos recursos técnicos da educação”, completou Girlene.
Crédito: Sionelly Leite/Alagoas24horas
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