O tão esperado jogo de bastidores está funcionando para evitar a vitória do grupo liderado pelo deputado Antonio Albuquerque (PFL), que chegou a Casa Tavares Bastos com o apoio de 17 deputados.
Antes do início da sessão havia a informação, extra-oficial, dando conta de uma estratégia do bloco de oposição para retardar a eleição da Mesa Diretora.
A sessão foi aberta pelo deputado Arthur Lira (PMN), 1º secretário na gestão anterior, e encerrada imediatamente, alegando que havia muita gente dentro do plenário. A atitude foi, na verdade, uma estratégia para que o grupo liderado pelo deputado Cícero Ferro (PMN), ganhasse tempo para novos acordos.
O grupo de Cícero Ferro também aguarda uma nova liminar, que deve ser votada no Supremo Tribunal Federal (STF), para derrubar a resolução nº 47 revogada pela desembargadora Elizabeth Carvalho, que manteve a votação da Mesa Direta pelo regimento antigo.
A resolução
O projeto 47 foi apresentado pelo deputado Cícero Ferro (PMN), modificando o regimento interno da Assembléia Legislativa, mas, especificamente, nos artigos do regimento que determinavam que a eleição da Mesa Diretora fosse feita, a partir da modificação, por meio de votação individual para cada um dos oito cargos de direção da Casa.
A aprovação da resolução levou o grupo do deputado Antônio Albuquerque entrar com recurso na Justiça, pedindo a anulação da resolução nº 47. A desembargadora Elizabeth Nascimento revogou a decisão da atual mesa e determinou que a eleição para à presidência da ALE fosse realizada com base no regimento anterior. A decisão foi referendada, na última sexta-feira, pelo desembargador José Fernando Lima Souza, relator do processo.
O grupo liderado por Ferro aguarda uma nova liminar, que está no STF, para derrubar a liminar de Fernando Tourinho para que a eleição da mesa seja individual.
Após uma hora com a sessão suspensa, o deputado Cícero ferro, na condição de 2º secretário reabriu a sessão e suspendeu por mais uma hora.