Esta noite, pelo menos nove presos fugiriam do presídio Rubens Quintela, não fosse a ação efetiva da direção. Vivendo numa cela improvisada – enquanto conseguiam uma cela maior – do pavimento inferior do presídio, os reeducandos, sem convívio, planejavam fugir pela janela que dá acesso a parte exterior do prédio. O esquema foi descoberto a partir da vistoria realizada na hora do “tranca” – momento em que os presos são recolhidos às celas.
A direção conta que os agentes chegaram na cela e na hora da vistoria perceberam que a janela estava encaixada e presa com chiclete. Só então descobriram que os presos tinham cerrado as grades e pretendiam fugir esta noite. “Quando eles começaram a examinar a cela e forçaram a janela, não precisou muito esforço para que a janela caísse”, contou a direção do presídio.
De acordo com o coronel Bugarim, diferente do que acontecia antes, as vistorias estão sendo mais intensas, principalmente na hora do recolhimento dos reeducandos, isso deve proporcionar mais segurança e evitar que fugas aconteçam. “Esse tipo de ação de intensificação de buscas freqüentes evitará novas fugas no sistema prisional. As revistas serão feitas permanentemente e com mais intensidade”, afirmou Bugarim.
Os presos foram encaminhados para outra cela e a anterior foi isolada.
