O governador Teotonio Vilela Filho visita hoje, às 9h30, o Sistema Pratagy de Abastecimento de Água, no Benedito Bentes. A adutora opera, atualmente, com 833 litros de água por segundo e passará, após a ampliação, a operar com 2.160 litros por segundo. O sistema será objeto de ampliação, uma vez que consta do Projeto Prioritário de Investimento (PPI) do governo federal, que liberará, nos próximos quatro anos, R$ 120 milhões para as obras.
Ainda pela manhã, o governador visita, no mesmo bairro, três áreas já cedidas pelo Estado e autoriza a construção de 580 casas para famílias de uma favela localizada no Distrito Industrial. Os recursos são do governo federal e a meta do Executivo é iniciar a construção das casas populares nos próximos 90 dias.
O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Briseno, afirmou que o governador Teotonio Vilela visita primeiro a estação de tratamento, verifica depois o andamento das obras de passagem e, em seguida, a estação elevatória de captação de água bruta (beira do rio).
O objetivo das visitas, de acordo com Briseno, é verificar a situação das unidades que serão objetos de futuras intervenções, uma vez que estão previstas no PPI. “O Sistema Pratagy foi escolhido como obra prioritária pelo ministro da Interação Nacional, Pedro Brito, em visita recente a Alagoas. A vantagem é que a obra, por estar inserida no PPI, não sofrerá contingenciamento orçamentário, logo, não sofrerá interrupções”, destacou o presidente da Casal.
Após a visita às obras do Sistema Pratagy, o governador e comitiva visitam as áreas onde serão construídas as 580 casas de PVC e concreto, localizadas também no Benedito Bentes. O presidente da Agência Alagoana de Habitação e Urbanismo (AGAHU), Marcos Fireman, ressaltou que serão investidos – com recursos do governo federal – R$ 12.500 por cada casa construída. As vantagens das moradias populares, segundo ele, ficam por conta da maior durabilidade e fácil manutenção. “Os moradores não vão precisar pintar a casas; o material de concreto facilita a limpeza e o método de construção é mais rápido que o de alvenaria, eliminando qualquer possibilidade de desperdício”, destacou Fireman.