O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) disse, ainda em Brasília, depois de uma demorada audiência com o presidente Lula, que o governo federal deverá ajudar o Estado de Alagoas na questão da isonomia dos professores. Segundo o governador, “o presidente ficou sensibilizado com a situação” e se disponibilizou a viabilizar uma alternativa em “um curto espaço de tempo”.
Acompanhado do presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB/AL), o governador mostrou ao presidente Lula indicadores negativos da educação em Alagoas, como os índices de analfabetismo e de crianças fora das salas de aula. “Foi uma audiência produtiva”, afirmou Teotonio, explicando que levou ao presidente sugestões capazes de equacionar a crise dos professores estaduais.
Teotonio disse ainda ao presidente Lula que a isonomia dos professores é um compromisso de governo e uma conquista legítima do magistério alagoano. “Quando assumi o governo, a expectativa era a de que encontraríamos um déficit na ordem de R$ 40 milhões e nos deparamos com um déficit de R$ 408 milhões, dez vezes mais”, citou o governador. “Mas estamos dialogando com os servidores, tentando construir opções, saídas para resolvermos isso”, acrescentou.
Na agenda desta quinta-feira, em Brasília, o governador esteve com os ministros das Cidades, Márcio Fortes, e da Educação, Fernando Haddad, e com o presidente da Funasa (Fundação Nacional da Saúde), Paulo Lustosa. A audiência com Lula e o encaminhamento sobre a isonomia do magistério, segundo o governador, reforçam o compromisso assumido por Haddad em priorizar Alagoas em todos os programas do Ministério da Educação.