O governador Teotonio Vilela recebeu, agora à noite, uma comissão do Movimento Unificado de Trabalhadores de Alagoas e agendou uma próxima reunião para segunda-feira, dia 12, às 17 horas, no Palácio República dos Palmares. A expectativa do governador é a de que, até lá, já tenha fatos novos e positivos para se chegar a um entendimento sobre a isonomia dos professores.
À tarde, reunido com a sua assessoria, o governador conversou por telefone com Milton Canuto, técnico da comissão de negociação, pelo Sinteal, e concordaram em transferir a reunião de hoje para segunda-feira, quando haveria um cenário mais avançado para a discussão.
A comissão formada por lideranças de vários movimentos sociais – acompanhada pelos deputados Paulão e Judson Cabral, e pelo vereador Thomaz Beltrão – foi recebida pelo governador e convencida de que a transferência da conversa para a segunda-feira será mais produtiva. O secretário de Planejamento, Sérgio Moreira, que participou da reunião, lembrou que o governo continua de "portas abertas" para o diálogo e uma alternativa para o fim desse impasse.
Positiva
Para o presidente da CUT em Alagoas, Isaac Nascimento, o fato de o governador ter recebido as lideranças sindicais foi positivo. Ele admitiu que o governo tem mantido o diálogo com os movimentos sociais e está esperançoso de que na segunda-feira se chegue a um "consenso".
O deputado Judson Cabral (PT) também vê que o diálogo aberto entre governo e servidores "caminha para um entendimento". O deputado Paulão avaliou o encontro com o governador Teotonio Vilela Filho como importante e produtivo, lembrando que há um sentimento e entendimento de todos sobre a importância de se buscar alternativas para solucionar o problema.
"Não somente para a Educação, como para os movimentos agrários", disse. "A gente avalia que a greve não é boa nem para o Estado nem para o Brasil; e a Educação tem um papel fundamental para o desenvolvimento do estado de Alagoas", avaliou.
O governador, por sua vez, ratificou que o Estado sempre esteve em diálogo e que espera, assim como os demais participantes da reunião, que o impasse seja contornado. "O nosso esforço tem sido o de buscarmos alternativas e os apoios necessários, para juntos avançarmos na implantação da isonomia dos professores", afirmou.