A taxa de desemprego registrada em janeiro passado pela Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país atingiu 9,3% da população economicamente ativa, uma elevação de 0,9 ponto percentual na comparação com o resultado de dezembro de 2006, quando a taxa ficou em 8,4%.
Na comparação com o mesmo mês de 2006, quando o desemprego atingiu 9,2%, o IBGE avalia que a variação foi desprezível.
A pesquisa mostra que o contingente de desocupados (2,1 milhões) em janeiro cresceu 10,7% na comparação com o mês anterior, o que representava mais 203 mil pessoas procurando trabalho no total das seis regiões pesquisadas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre).
Embora quase todas as regiões analisadas na pesquisa tivessem apresentado tendência de alta nesta estimativa de crescimento do número de desocupados, ela foi mais significativa em Salvador (9,2%), Belo Horizonte (18,1%), São Paulo (12,2%) e Porto Alegre (21,5%).
Em quatro das seis regiões metropolitanas pesquisadas houve aumento do desemprego entre dezembro e janeiro. Em Salvador, a taxa passou de 12,4% para 13,5%; em Belo Horizonte, o percentual avançou de 7,1% para 8,4%; em São Paulo, evoluiu de 9% para 10,1%; e, em Porto Alegre, cresceu de 6,6% para 8,1%.
De acordo com o IBGE, as regiões metropolitanas de Recife (com taxa de 13,5% em janeiro) e Rio de Janeiro (6,6%) registraram estabilidade no nível de desemprego.
Renda
Já o rendimento médio real proveniente do trabalho (que ficou em R$ 1.066,10 em janeiro) caiu 1,1% na comparação com dezembro de 2006. Na comparação com janeiro de 2006, a pesquisa registrou ganho de 4,7%.
