A partir da próxima segunda-feira, o Ministério Público de Alagoas vai solicitar da Maternidade Santa Mônica a documentação necessária para averiguar se houve realmente a morte de três bebês prematuros por falta de medicamento.
Segundo a denúncia, que chegou ao MP ontem, os bebês teriam morrido por falta de medicamento surfactante, que deveria ter sido adquirido pelo Estado, conforme determinação judicial.
As promotoras de Justiça Cecília Carnaúba, da Promotoria da Fazenda Pública Estadual, e Micheline Tenório, da Promotoria da Saúde, continuam aguardando a determinação do bloqueio de R$ 1,4 milhão da conta única do estado para a compra do surfactante.
O dinheiro também será impregado na compra de equipamentos como bolsa para alimentação parenteral, equipofoto-sensível; bomba de infusão, soro, água destilada, material de limpeza e desinfecção da unidade, materiais hospitalares e gênereos alimentícios, que estão em falta naquela maternidade.
“Estamos apreensivos porque outros bebês correm risco de morte por falta do surfactante. A demora da concessão do pedido de bloqueio oferece mais riscos de mortes de bebês atendidos na maternidade”, alertaram as promotoras de Justiça.
Com informações do MP