Sinteal contesta números apresentados pela Fazenda

Sionelly Leite/Alagoas24horasSionelly Leite/Alagoas24horas

Os trabalhadores em educação de Alagoas estão neste momento em Murici, a 51 quilômetros de Maceió, para realizar uma passeata e um ato público contra o decreto 3.555/07 do Governo do Estado e para protestar pela falta de apoio do senador Renan Calheiros nas negociações.

Aproximadamente 15 ônibus com trabalhadores da educação saíram de frente do Clube Fênix Alagoana com destino a Murici e se encontram no caminho com diversos outros veículos para realizar a grande manifestação.

De acordo com o presidente da CUT em Alagoas, Isak Jackson, os trabalhadores rurais sem terra também participarão do ato. “Vamos nos concentrar na praça Padre Cícero, em seguida faremos uma passeata pela cidade e depois um ato público em frente a prefeitura. Nossa expectativa é reunir cerca de duas mil pessoas em Murici”, completou.

Os trabalhadores continuam contestando os números apresentados pela Secretaria da Fazenda, onde mostra que o Estado não teria condições de pagar os 80% da isonomia dos professores.

“Nós contestamos todos os números apresentados pelo secretário-adjunto da Fazenda, Maurício Toledo. O Estado tem sim como pagar a isonomia, basta aplicar como está previsto em Lei, os 25% sob os impostos e somado com os recursos do Fundef arcaria com a isonomia. Nós desafiamos os números que o secretário-adjunto apresentou na Assembléia Legislativa”, explicou Jackson.

Maurício Toledo apresentou esta semana na Assembléia Legislativa de Alagoas (ALE) os números da Secretaria da Fazenda. Em contrapartida, Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) apresentou outros dados indicando como o pagamento da isonomia pode ser feito sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Proposta

O Governo do Estado, após a publicação do decreto 3.555/07, apresentou a proposta de pagar 40% da isonomia dos professores do mês de fevereiro e negociar o 40% restante no mês de outubro deste ano.

Os trabalhadores da educação, que estão em greve desde 17 de janeiro, não aceitam a proposta e afirmam que o governo tem condições de pagar os 80% restante da isonomia.

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