A trajetória bem-sucedida do artesão Vanderley Monteiro de Oliveira, que trabalha em Satuba confeccionando fontes artesanais de água, é mais um exemplo do da importância do Banco do Cidadão para os empreendedores de Alagoas. A instituição tem marcado a sua atuação pela finalidade de contribuir para uma política de geração de renda.
Vanderley Monteiro procurou o banco com o objetivo de investir e desenvolver sua atividade. O empreendedor autônomo teve o trabalho analisado e, em fevereiro de 2003 foi aprovado um crédito inicial no valor de R$ 800,00, na modalidade de capital misto. Uma parte do dinheiro foi aplicada como capital de giro na compra de bombas para fontes artesanais de água e a outra para a aquisição de um inversor de corrente elétrica para poder exposição das peças produzidas.
Com uma receita operacional mensal de R$ 820,00 e uma retirada de pró-labore de R$ 400,00 e uma contribuição de 23,08% na renda familiar, Vanderley conseguiu gerir o crédito e pagar as prestações em dia. “A cada dia estou evoluindo no meu trabalho. O banco foi fundamental para o desenvolvimento da minha atividade”, frisa o artesão que confecciona as fontes no quintal da sua residência.
Empolgado com o resultado do primeiro financiamento, Vanderley buscou novamente a instituição para renovar seu crédito. Com o pedido do segundo empréstimo, em março de 2004, pôde-se observar o aumento da receita operacional em 67,77%, passando de R$ 820 para R$ 1.210. Diante desse crescimento, verificou-se também o aumento na contribuição da renda familiar, saindo de 23,08% para 35,09%.
Sempre pagando em dia seu financiamento, ele tomou outros dois créditos para capital de giro a fim de manter a demanda de seus produtos.
Ao permanecer com a mesma receita operacional, o artista teve a visão empreendedora de buscar novos clientes, a exemplo da loja de plantas ornamentais Jardimarte que passou a ser cliente exclusivo de Vanderley. Nesse estabelecimento foram expostas suas peças à venda.
Com o aumento da procura por suas peças tanto em Maceió em outros Estados do Nordeste, o empreendedor passou a sobreviver exclusivamente da sua atividade que já contribui em 100% na sua renda familiar. Um exemplo concreto disso é a sua receita operacional que inicialmente era R$ 820,00 e hoje é de R$ 1.980,00, representando um aumento em mais de 100%. “Há oito anos que eu trabalho com essa atividade e tenho vários clientes”, assinala.
Sobre o impacto dos empréstimos em sua atividade, o empreendedor conta que antes de buscar o banco, através de seu esforço, tinha uma renda mensal de um salário mínimo e meio. Hoje ele já está no seu quinto crédito e dispõe de uma renda média de até R$ 1. 400,00. “O banco é um grande parceiro porque ajudou a desenvolver a minha atividade. É como se o banco me ajudasse a pagar uma faculdade, pois a cada dia estou aperfeiçoando o meu trabalho”, afirma.