Segunda edição do livro “Velhos Caminhos de Viçosa” será lançada sexta-feira

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Contribuir para o resgate da memória cultural e da história é um dos compromissos da Sociedade dos Amigos de Viçosa, que lança na próxima sexta-feira, 23, às 20 horas, na sede da Academia Alagoana de Letras, a segunda edição do livro “Velhos Caminhos de Viçosa”, de autoria do historiador Elói Brandão Sá.

Aos 92 anos, Elói Brandão Sá, nascido em Viçosa, revisor da imprensa oficial e servidor aposentado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vê com alegria a sua obra de 1976 ser reeditada. Colaborador assíduo de jornais de Viçosa, Elói sempre se inspirou na sua terra natal para escrever. O escritor viçosense que é membro efetivo do Instituto Histórico de Alagoas e membro da comissão de folclore.

No livro, Elói segue os passos dos índios cambembes, primitivos da região que constituiu o município de Viçosa, até as lembranças dos engenhos da cana-de-açúcar, dos carros de boi e do algodão, que constituíram o desenvolvimento econômico da cidade.

Para o historiador Sávio de Almeida, o livro “Velhos Caminhos de Viçosa” é um texto rigoroso, sem deixar de ser elegante. “O escritor Brandão Sá verifica a lógica e coerência de ligações estabelecidas pelos caminhos, mas não se rende à mera descrição de um sistema; pelo contrário, lida com aquilo que é essencial à tensão que existe em uma determinada forma da organização da produção. Pelos caminhos passam, também, pés humildes”, relata o historiador.

Para o secretário do estado da Cultura, Osvaldo Viégas o Estado só tem a agradecer à Sociedade dos Amigos de Viçosa, pela relevante contribuição à memória cultural de Alagoas. “O lançamento do livro de Elói Sá é mais que um registro importante do desenvolvimento da cidade. E, por estes caminhos, pelas palavras de Elói, também passaram grandes alagoanos, como o saudoso senador Teotônio Vilela”.

A Sociedade dos Amigos de Viçosa já lançou também o livro “Viçosa de Alagoas”, de Alfredo Brandão, “Medicina Popular”, de José Pimentel de Amorim, e o CD “Escorrego do Urubu”, do notável Zé do Cavaquinho. O próximo passo é republicar “Enigmas Populares”, de José Maria de Melo.

Fonte: Assessoria

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