Estudantes, integrantes da sociedade civil organizada e vereadores participaram, na manhã desta segunda-feira, de uma caminhada pelo centro de Arapiraca, distante 120 quilômetros de Maceió.
A manifestação pediu o fim da violência e da impunidade e também relembrou o caso da estudante Alyne Karlla, de apenas 14 anos, que passou uma semana desaparecida e foi encontrada morta em um canavial da cidade de Teotônio Vilela.
O caso chocou os moradores da cidade, que com bastante luto e tristeza sepultou o corpo da menina na última sexta-feira.
O clima de revolta e indignação é tão grande que está agendada para a próxima sexta-feira uma audiência pública, no centro da cidade, entre a Promotoria, OAB, polícias Militar e Civil, além de lideranças locais para debater o tema da violência e encontrar soluções viáveis para reduzir os índices atuais.
Crime
A estudante estava desaparecida desde o dia 15, quando foi levada da porta de uma Lan House, por volta das 22h, na cidade de Arapiraca.
O corpo de Alyne Karlla só foi encontrado uma semana depois, em estado de decomposição e com marcas de tiros na cabeça.
A estudante cursava o 1° ano do Ensino Médio em uma das escolas particulares do município. Ela é filha de uma auxiliar de necropsia lotada no Instituto Médico Legal de Arapiraca.