Alagoas recebeu nesta quarta, do Ministério da Saúde (MS), sete ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Com a renovação da frota, a população poderá contar com mais qualidade no atendimento de urgência e emergência em todo o Estado.
Na sede do Samu, no Farol, o secretário estadual de saúde, André Valente, anunciou que uma das prioridades do governo é a ampliação do serviço e que, para isso, receberá recursos do QualiSUS – programa do governo federal que visa melhorar o atendimento de média e alta complexidade em unidades de emergência.
“Esse é apenas o início da renovação da frota, pretendemos, ainda este ano, adquirir novas ambulâncias com receita própria”, adianta André Valente. O secretário se reunirá com o coordenador do Samu, João Medeiros, para definir quantas ambulâncias serão Unidades de Suporte Básico (USB) e Unidades de Suporte Avançado (USA), além da distribuição entre as unidades de Maceió e Arapiraca.
No Samu de Maceió existem 14 ambulâncias, destas, oito são de suporte básico – equipe formada por dois técnicos de enfermagem e um condutor-socorrista. Para os casos mais graves, há três unidades de suporte avançado, que contam com um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e um condutor-socorrista. Os outros três veículos ficam na reserva técnica.
De acordo com João Medeiros, cada automóvel percorre, em média, 300 km por dia no atendimento das urgências de natureza clínica, pediátrica, cirúrgica, traumática e gineco-obstétrica. “Esse ritmo acarreta muito desgaste para os veículos que precisam está em constante manutenção. Com as novas ambulâncias poderemos substituir algumas que estão em uso desde 2001”, disse.
Atendimento – O Samu é um programa do governo federal que funciona 24 horas através de chamadas gratuitas para o número 192. Nas centrais de regulação, técnicos identificam a gravidade da urgência e encaminham para o médico regulador, que avaliará que tipo de unidade (básica ou avançada) deverá ser conduzida até o local. Por mês, o Samu de Maceió registra 2400 atendimentos com as equipes nas ruas, já com o tele atendimento são em torno de 1500. Nestes não há a necessidade de deslocamento do veículo, as orientações médicas se limitam às chamadas telefônicas.