“História é cultura, cinema é cultura; então documentário histórico é duplamente cultura”. A afirmação foi feita pelo secretário da Cultura, Osvaldo Viégas, ao ressaltar a importância do Projeto DOC TV, durante o lançamento do documentário ‘Calabar’, do cineasta Hermano Figueiredo. “O DOC TV, projeto do ministério da Cultura, é um apoio importante à produção independente de audiovisual em Alagoas”, disse.
O lançamento do documentário Calabar, ocorrido no teatro Gustavo Leite, do Centro de Convenções, na quinta-feira, 29, reuniu mais de 1.500 pessoas. Para Osvaldo Viégas, o desafio do governador Teotonio Vilela Filho, de governar para 3 milhões de alagoanos, é também o desafio de democratizar o acesso à cultura.
“O Projeto DOC TV, que está na sua terceira edição, é uma grande contribuição ao resgate da memória cultural do Estado; o audiovisual é uma ferramenta educativa básica”, disse o secretário. “Alagoas está de parabéns por ter cineastas e empresas parceiras que investem na Cultura como um bem de serviço”, afirmou.
O próximo documentário a ser apresentado, “Quebra de Xangô”, de Siloé Soares de Amorim, tem estréia prevista para o segundo semestre deste ano. O filme, também vencedor do DOC TV III, é mais uma valiosa contribuição à democratização da Cultura.
Lei de Incentivo – No discurso, Osvaldo Viégas destacou que o governador já definiu como prioridade a criação da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, ainda este ano, para fomentar a ações culturais, dentre as quais dança, teatro, música, artes e audiovisual.
Outro projeto já aprovado pelo ministério da Cultura é o ‘Olhar Brasil’. Tendo como executora a secretaria de Cultura, o projeto tem como objetivo fomentar a produção audiovisual para difundir a diversidade cultural alagoana, incentivar a formação de novos profissionais e promover exibições.
O secretário lembrou que há público para a produção cultural de qualidade, como ocorreu na última edição do projeto Música no Museu, que acontece no Museu da Imagem e do Som de Alagoas, localizado no bairro de Jaraguá. “O Misa ficou pequeno para abrigar o público que aplaudiu a apresentação do conjunto ‘Quadro Antiquo’, com repertório do século 16”, afirmou. “Agora mais uma vez os alagoanos prestigiam o documentário Calabar, que resgata uma passagem importante da história alagoana. E que venham mais documentários, que venha Quebra de Xangô e muito mais”, disse Osvaldo Viégas.
Agência Alagoas