Pais de João Hélio querem indenização de R$ 1 milhão

GloboPais de João Hélio pedem R$ 1 milhão ao Estado

Pais de João Hélio pedem R$ 1 milhão ao Estado

O advogado dos pais de João Hélio Fernandes Vieites, 6 anos, que foi arrastado durante 7km após um assalto no dia 7 de fevereiro, no Subúrbio do Rio, vai pedir cerca de de R$ 1 milhão de indenização ao Estado pela morte do menino.

Gilberto Fonseca afirmou nesta quarta-feira que vai entrar com a ação assim que o processo dos acusados for concluído. A previsão é que a sentença saia até o final de abril.

“A perda é incomensurável, mas a segurança é direito do cidadão”, afirmou Fonseca. Os pais do menino, Élson Vietes e Rosa Cristina Fernandes acompanham diariamente o andamento do processo muito angustiados, ainda de acordo com o advogado.

Respondem pelo crime: Diego Nascimento da Silva, de 18 anos, Carlos Eduardo Toledo Lima, 23, Thiago Abreu Matos, 19, e Carlos Roberto da Silva, 21. A ação está sob o cuidado da juíza Angélica dos Santos Costa da 1ª Vara Criminal de Madureira.

Menor acusado recebe pena sócio-educativa

A juíza Adriana Angeli de Araújo, da 2ª Vara da Infância e da Juventude, divulgou na noite de quinta-feira (22), a sentença do menor acusado de participar do crime que resultou na morte trágica do menino João Hélio. Ele recebeu a pena sócio-educativa mais grave: internação.

Ele poderia ainda ser condenado a advertência, liberdade assistida, e semi-liberdade. O adolescente está no Instituto Padre Severino, na Ilha do Governador, mas deve ser transferido na sexta-feira (23) para o Educandário Santo Expedito, em Bangu, na Zona Oeste. O Ministério Público e a Defesa já tomaram ciência da sentença.

Relembre o caso

O que seria mais um assalto a carro no subúrbio do Rio se transformou em uma tragédia que chocou o país. Na noite do dia 7 de fevereiro, Rosa Cristina Fernandes voltava para casa com os filhos Aline, de 14 anos, e João Hélio, de 6 anos. Ela parou no sinal de trânsito na Rua João Vicente, em Oswaldo Cruz, no subúrbio do Rio, quando homens armados mandaram que eles saíssem do carro. Aline estava na frente com a mãe.

As duas saíram rapidamente, mas quando Rosa foi tirar o filho, que estava preso ao cinto de segurança no banco de trás, um dos assaltantes bateu a porta e arrancou com o carro. O menino ficou preso pelo lado de fora do veículo e foi arrastado por 7 km, passando pelos bairros de Oswaldo Cruz, Madureira, Campinho e Cascadura.

Segundo testemunhas, moradores gritavam desesperados ao ver a criança sendo arrastada pelas ruas. Os criminosos abandonaram o carro com o menino pendurado do lado de fora na Rua Caiari, em Madureira, e fugiram.

Fonte: G1

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