Os peritos do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil de Alagoas estiveram em Arapiraca para realizar exame residuográfico em 39 PMs integrantes do 3° Batalhão da Polícia Militar (BPM).
Todos os militares submetidos ao exame estavam escalados no plantão da sexta-feira passada, dia 20 de abril, quando ocorreu o anúncio do aquartelamento por parte da Associação de Cabos e Soldados da PM alagoana.
O exame residuográfico faz parte das investigações que apuram o ataque do qual foi vítima o subcomandante do 3° BPM, Major Reginaldo Rolin.
Rolin teve sua residência – localizada no bairro de Novo Horizonte – metralhada, na noite da sexta-feira. As cápsulas dos projéteis foram recolhidas, pelos próprios militares da unidade e também devem ser submetidas à perícia.
Uma das vizinhas do major PM – que preferiu não ser identificada – disse que os bandidos deram “uma verdadeira saraivada de balas contra o imóvel”. Na residência são visíveis perfurações de balas no portão da garagem e na porta principal.
Antes do atentado, os policiais reunidos no auditório do BPM foram ameaçados de prisão em flagrante por motim. Os policiais retornaram ao policiamento ostensivo na noite desta sexta-feira nas ruas de Arapiraca, no entanto a desmotivação – conforme alguns moradores da região – e revolta são visíveis.