Após comemorar, durante uma semana, o dia do patrono das Polícias Militares brasileiras – o Tiradentes – a PM alagoana celebrou hoje pela manhã, o dia do seu padroeiro, o Santo São Jorge.
A tradicional procissão de São Jorge desta vez não aconteceu devido à chuva. Já a missa, marcada para acontecer na igreja da Catedral, Centro de Maceió, foi transferida para a capela de São Jorge, localizada no Quartel da corporação.
O padre Manoel Henrique, da Paróquia de São Pedro, Ponta Verde, explica que São Jorge foi um militar e um guerreiro que lutou a todo o momento pela fé. “É um exemplo para o policial militar responsável pela segurança e o bem estar da sociedade, sobretudo neste momento difícil que se passa devido a luta pela isonomia salarial da categoria das praças”, acrescentou.
Neste contexto, o novo capelão da PM em Maceió, padre Epitácio, frisa que o importante é manter o espírito da família para buscar as soluções do problema de modo a não fugir das responsabilidades. “Estaremos sempre a disposição para desempenhar um serviço espiritual e religioso a qualquer policial militar que nos procure”, disse ainda.
Além dele, a Polícia Militar de Alagoas agora conta com um capelão no 3º BPM, em Arapiraca e outro no 10º BPM, em Palmeira dos Índios. O atendimento dos dois padres, que também possuem o posto de tenente dentro da corporação, são estendidos para municípios circunvizinhos onde há a atuação da PM.
Saiba mais sobre a história de São Jorge
Padroeiro da Inglaterra, Portugal e da Catalunha, São Jorge é venerado desde o século V e seu culto chegou ao Brasil através dos portugueses. Em 1387, Dom João I já decretara a obrigatoriedade de sua imagem nas procissões de Corpus Christi.
Conta a lenda, que Jorge era guerreiro originário da Capadócia e militar do Império Romano no tempo do imperador Diocleciano. Convertido ao cristianismo, ele não teria se rebelado às perseguições ordenadas pelo imperador contra os cristãos. Foi morto na Palestina no dia 23 de abril de 303.
Os símbolos associados à sua figura, como o dragão, a espada e a capa foram difundidas na Idade Média e estão relacionados às diversas lendas criadas a seu respeito e suas batalhas na carreira militar. Embora muitos ainda suspeitem da veracidade de sua história, a Igreja Católica reconhece a autenticidade do culto ao santo.