Depois de atos, protestos e até do aquartelamento de policiais militares por 48 horas, o Governo iniciou as negociações com categorias do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar.
As categorias reinvindicam o pagamento do aumento salarial de 88,55%, concedido pela Justiça. Nesta quinta, eles apresentaram uma proposta de pagamento do reajuste, na sede da Secretaria de Administração, Recursos Humanos e Patrimônio (Searhp), ao secretário, Adriano Soares.
A categoria reivindica que o reajuste seja pago em quatro parcelas intercaladas. A primeira parcela, de 20%, seria paga, em maio; a segunda, de 16,67%, em julho; a terceira, de 14,29%, em setembro, e a última, de 10,96%, em novembro.
Estiveram presentes representantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Gerenciamento de Crises, além das Associações de Subtenentes e Sargentos, Associação dos Oficiais e Associação dos Cabos e Sargentos. Integrantes da CUT também compareceram à reunião.
O secretário Adriano Soares afirmou que a proposta será analisada de acordo com as possibilidades de Alagoas. Ele disse ainda que o governo possui total interesse em atender as reivindicações dos servidores, no entanto os déficits nas contas do Estado exigem que haja uma análise prévia.
Negociações
Durante a reunião, foi definido um calendário para as próximas atividades. Na quarta-feira (02), os comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros reúnem-se com Adriano Soares para discutir a questão do reajuste salarial. Na segunda-feira (07), o secretário de Administração volta a se reunir com os militares a fim de debater as análises realizadas em cima da proposta apresentada hoje.
“Esta reunião deu início às negociações. Vamos avançar neste sentido. Hoje, o Estado tem limitações, mas isso não impede que avancemos nas discussões. Agora é tentar conciliar com a delicada situação do Estado as reivindicações dos servidores da segurança pública, uma área fundamental para Alagoas”, concluiu Adriano Soares.
Com assessoria
