A Prefeitura de Maceió está oferecendo uma alternativa para os comerciantes do grupo Guerreiros, formado pelos artesãos remanescentes do antigo Cheiro da Terra, na Jatiúca. A transferência para o Mercado do Artesanato, na Levada, foi apontada como solução, já que a Advocacia Geral da União (AGU) estabeleceu um prazo de até sexta-feira,11, para um posicionamento da administração municipal sobre a saída dos comerciantes da área da Marinha, em Jaraguá, ao lado do Memorial da República.
A ação de reintegração de posse foi impetrada pela União no dia 30 de abril, em decorrência da expiração do prazo de permanência, até o dia 28 de fevereiro, definido em Termo de Ajuste de Conduta, entre Prefeitura, artesãos e AGU. Embora não seja responsável pela instalação dos artesãos – já que a atividade é privada – a administração municipal tem cumprido, desde que ocorreu o incêndio, um papel de mediadora e parceira, ao procurar terrenos e oferecer ajuda.
Vantagens
Para a Prefeitura, a transferência para o Mercado do Artesanato será vantajosa para os artesãos devido à infra-estrutura proporcionada. “O local tem restaurante, segurança, limpeza, manutenção, enfim, tem toda a instalação necessária para a boa comercialização dos produtos, já que lá também é um ponto turístico”, afirmou Carlos Ronalsa, secretário de Indústria, Comércio e Agricultura (Semica).
Os artesãos darão seu posicionamento amanhã, quinta-feira, 10, como ficou definido na reunião de ontem, na Procuradoria Geral do Município, entre representante do Guerreiros e uma comissão formada pelos secretários de Turismo, Cláudia Pessoa; da Semica, Carlos Ronalsa; o presidente da FMAC, Marcial Lima, o secretário-adjunto de Comunicação Social, Roberto Lopes; pelo superintendente-adjunto da SMCCU Vitor Franklin e pelo procurador municipal David da Guia.