Dor de cabeça, dor nas costas, dor de dente ou de ouvido. A dor pode ser por lesão física ou até mesmo surgir de uma disfunção no organismo, mas sempre resulta numa sensação desagradável, que acomete a maioria da população.
Para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, um grupo de médicos atua na Caravana Aliviador, que percorre as principais capitais brasileiras no intuito de estimular pacientes e médicos a procurarem soluções ou até mesmo paliativos para a dor.
Nesta quarta-feira, a Caravana Aliviador está em Maceió, onde os médicos vão ministrar, nesta tarde, a palestra ‘Toda dor tem tratamento; o alívio é sempre possível’. A palestra é gratuita e começa daqui a pouco, às 15h, na sede do Tribunal de Contas do Estado, no Farol.
À noite, às 20h, está marcado o debate ‘Como se preparar para tratar a dor’ e ainda o show Duofel, ambos na sede do Tribunal de Contas.
Quando a dor é crônica
Estudos do HCFMUSP apontam que cerca de 50 milhões de pessoas sofrem com dor crônica no país. Esse número cairia para 10 milhões nos próximos cinco anos, caso o sistema público e privados de saúde adotassem as recomendações da Aliviador, preparadas no Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos, revisto pela Associação Médica Brasileira e aprovado pelo Ministério da Saúde, que o solicitou.
Nos últimos anos, houve um avanço da prevalência de dores, em função do sedentarismo, incidência de doenças crônicas, estresse, e aumento de ruído nas regiões urbanas. Os casos mais freqüentes de dores são as da face e cefaléia, que possui mais de 200 tipos catalogados; as relacionadas à odontologia, devido ao baixo nível de higiene bucal da população brasileira, ao câncer de boca, e as inflamações causadas pelo fumo e álcool.
Na seqüência vêm as dores lombares e articulares e, por fim, as relacionadas a doenças, como AIDS, câncer, diabetes e infecções por vírus. A dor é considerada uma doença que, quando crônica, pode até levar à morte.