Em Alagoas, 1,5% da população sofre de algum problema auditivo

Alagoas24horasFonoaudióloga explica que teste ainda é desconhecido da maioria da população

Fonoaudióloga explica que teste ainda é desconhecido da maioria da população

Numa sala acústica, Wiliane Sthefane Napoleão Marques, de três meses aguarda quietinha nos braços da mãe, Fabiana Cristina Napoleão dos Santos, 21, o momento de realizar o exame. A mãe nem se preocupa com o exame, porque ela sabe a importância da sua realização.

Em Alagoas, pouca gente sabe da existência do exame, e mesmo entre os profissionais da Saúde existe muita desinformação. De acordo com a fonoaudióloga da Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE), Dilma Pinheiro, cerca de 1,5% da população alagoana possui alguma deficiência auditiva.

“Os dados provam que está mais que na hora de mudarmos o quadro no Estado. A conscientização, entretanto, precisa começar pelos profissionais. Nossa proposta é que toda equipe multidisciplinar esteja informada para que seja feito o trabalho de prevenção na sociedade”, assegura.

O teste de Wiliane seria feito em menos de dez minutos, durante um procedimento simples que consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz; mas a menina acordou. E nesse caso, os fonoaudiólogos recomendam que não seja executado porque o choro da criança interfere nos resultados.

AAPPE

A clínica Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE) que faz um trabalho sócio-educativo com surdos, está em funcionamento desde o ano passado e foi construída com o apoio de empresas parceiras, como Algas.

Atualmente a clínica atende pelo SUS e também realiza consultas à preços populares. No local, são oferecidos serviço de clínica médica, pediatria, neoropediatria, otorrinolaringologia, fisioterapia, fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, psicologia e os mais diversos exames.

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