Advogado diz que investigação não passa de farsa da PC para atingir prefeito

Sionelly Leite/Alagoas24horasSionelly Leite/Alagoas24horas

Para o advogado da família Prado, Welton Roberto, a acusação contra a família Prado não passa de uma farsa com participação da Polícia Civil de Alagoas para atingir o atual prefeito de Pilar, Marçal Prado.

Segundo o advogado, a Polícia Civil teria criado indícios para acusar a primeira-dama, Telma Lúcia Tavares Prado, e seu filho, Maurício Tavares Prado de Moraes.

“A investigação é uma farsa para atingir o prefeito Marçal Pardo. A Justiça trabalha com indícios e a Polícia Civil criou indícios para acusá-los [Telma e Maurício Prado] de envolvimento, mas estas apreensões vão provar a inocência dos meus clientes”, explicou Roberto, que acompanhou as buscas na casa da primeira-dama em Maceió.

Welton Roberto disse ainda que já tem idéia de quem estaria por trás da farsa, mas não cita nomes.

MP

No 21 de maio, o promotor de Justiça Eduardo Tavares junto com integrantes do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) ofereceu denúncia aos supostos autores intelectuais do assassinato do vice-prefeito de Pilar, Beto Campanha. Foram denunciados: a primeira-dama do município, Telma Lúcia Tavares Prado; seu filho, Maurício Tavares Prado de Moraes; a presidente da Comissão de Licitação da prefeitura de Pilar, Genilda Medeiros de Omena; o ex-secretário de Infra-Estrutura, Geraldo Carvalho Domingos e o policial militar Petrúcio (Tu).

Como autores materiais do crime, foram denunciados José Alfredo de Souza Pontes (Alfredinho), Givanildo José da Silva (Nildo), Alex Costa Farias de Melo (Gordo), José Dimas Gonçalves Barbosa, José Maurílio dos Santos e o ex-policial militar Teixeira.

Crime

Beto Campanha, foi morto na manhã de 19 de janeiro. Ele estava em uma caminhonete Hillux parado próximo ao sinal do Makro, no Tabuleiro, quando dois homens em uma moto passaram atirando.

O vice-prefeito levou tiros na cabeça e no tórax. Ele chegou a ser socorrido, mas faleceu na Unidade de Emergência Armando Lages.

A ação penal pública tramita na 17ª Vara Criminal da Capital, a qual é de responsabilidade dos juízes que atuam no antigo Núcleo de Combate ao Crime Organizado.

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