"Responsabilidade compartilhada" foi um dos temas da primeira oficina com o Pontão Guerreiros Alagoanos, que reúne os 20 pontos de cultura do Estado. O evento foi promovido dia 9, pela Secretaria de Estado da Cultura, no hotel Tambaqui, onde também foram debatidas as ações conjuntas para o setor. O Ponto de Cultura é um programa do Ministério da Cultura que agrega agentes culturais que articulam e impulsionam um conjunto de ações em suas comunidades.
Segundo o secretário Osvaldo Viégas, a oficina é o pontapé inicial para melhorar o relacionamento e a troca de experiências entre a Secult e os envolvidos no programa.
“Os pontos de cultura cumprem um papel importante de resgatar, incentivar e promover as manifestações culturais na própria comunidade, criando acessos à cultura e repassando conhecimentos, e a Secult é parceria destes projetos”, reforça Viégas. Uma das ações conjuntas será a promoção de cursos de capacitação para os agentes, principalmente sobre gestão e elaboração de projetos.
Para Catarina de Labouré, representante do Pontão na Secult, a oficina também serviu para detectar os problemas enfrentados pelos pontos de cultura. Um deles é melhorar a comunicação entre as partes envolvidas.
“Nosso desafio é tornar os pontos de cultura sustentáveis”, diz Catarina, acrescentando que no Estado existem 20 deles, que desenvolvem ações na dança, no teatro, na música, no artesanato, na cultura digital, no meio ambiente, entre outras. Eles estão localizados em Maceió, Penedo, Arapiraca, Piaçabuçu, Delmiro Gouveia.
Um dos pontos de cultura é o Olha o Chico, na cidade de Piaçabuçu, que atua nas comunidades do Baixo São Francisco com foco na educação ambiental através da música, teatro, artesanato e principalmente no resgate da cultura nordestina.
Para os dias 23 e 24 de junho, o projeto programou oficina de banda de pífano e arraial com direito a casamento matuto e o mais autentico forró com sanfona, triângulo e zabumba, além do mapeamento do Baixo São Francisco, para criar a rota do turismo cultural na região.
