PF incinera meia tonelada de drogas apreendidas este ano

Alagoas 24 HorasPF incinera drogas na Usina Sumaúma

PF incinera drogas na Usina Sumaúma

A Polícia Federal incinerou – na manhã de hoje – cerca de meia tonelada de drogas apreendidas nos primeiros seis meses deste ano, em Alagoas. A incineração faz parte dos eventos do Dia Internacional de Combate ao Tráfico de Drogas, 26 de junho.

A droga – 470 quilos de maconha e 30 de cocaína – foram incineradas nos fornos da Usina Sumaúma, em Marechal Deodoro. De acordo com o delegado da PF, André Costa, o que mais chamou a atenção da instituição foi à apreensão da cocaína. Comparado aos números do ano passado (3 quilos) houve um aumento de 1000%.

Outra droga – ainda conforme o delegado – que tem preocupado a Polícia Federal em Alagoas é o crack. “Ele é produzido do resto da cocaína. Não é uma droga cara e mais fácil de transportar que a maconha, o que exige uma maior atenção e fiscalização”, colocou o delegado André Costa.

Este ano, o trabalho da Polícia Federal teve efeito significativo se comparado às estatísticas passadas. Desde 2004 – período em que foi tirado de circulação meia tonelada de maconha – a quantidade de entorpecentes apreendidos aumentou. Em 2005, a Polícia Federal apreendeu 8,5 toneladas. No ano passado, foram nove toneladas.

Apesar de ainda estar no primeiro semestre, a perspectiva é de que haja uma redução neste ano. “Nós conseguimos, por meio de operações, não apenas apreender, mas descapitalizar quadrilhas e coibir as rotas”, explicou o delegado.

As maiores apreensões – este ano – foram feitas nas cidades de Maceió, Pilar, Marechal Deodoro, Arapiraca, Delmiro Gouveia e São Miguel do Campos. Costa confirmou ainda que já há informações sobre plantações em Alagoas. “Para desmanchar as plantações, os custos são muito altos. Em Alagoas, elas existem, mas são áreas muito pequenas que não requerem de operações especiais como já houve em Pernambuco, por exemplo”, disse.

De acordo com Costa, Alagoas ainda é muito mais uma rota do que “um produtor”. Os estados do Nordeste que mais preocupam são Pernambuco, Bahia e Maranhão, nesta ordem. No entanto, o delegado ressalta a importância do trabalho preventivo para que a situação de Alagoas não saia do controle e acabe se transformando referência no tráfico de entorpecentes. É este trabalho que vem sendo desenvolvido pela Polícia Federal no Estado.

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