Os juízes da 17ª Vara Criminal da Capital ouvem, nesta tarde, o depoimento das testemunhas de acusação do assassinato do vice-prefeito de Pilar, Gilberto Pereira, o Beto Campanha.
Neste momento, os juízes da Vara de Combate ao Crime Organizado ouvem o primeiro depoimento, do deputado federal Carlos Alberto Canuto (citado nos depoimentos dos acusados) que começou com um pouco de atraso. Segundo profissionais do Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, são cerca de 20 testemunhas de acusação.
Depois dos depoimentos, os juízes devem marcar a oitiva das testemunhas da defesa em, no máximo, 20 dias.
Crime
O vice-prefeito de Pilar, Gilberto Pereira Alves, 44, foi assassinado na avenida Durval de Góes Monteiro, no dia 19 de janeiro deste ano.
No momento do crime, o vice-prefeito estava em uma caminhonte Hillux, em companhia de José Cícero dos Santos Chagas, conhecido por Cuvu. Os dois foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros no local e foram levados para a Unidade de Emergência Armando Lages por equipes da Polícia Rodoviária Federal.
No entanto, o vice-prefeito, que já estava inconsciente – ele levou vários tiros, na cabeça e no tórax – morreu no caminho do hospital.
O caso foi investigado e o Ministério Público alagoano denunciou como autores intelectuais a 1ª dama de Pilar, Telma Lúcia Tavares Prado, o secretário de Turismo, Maurício Tavares Prado de Moraes, presidente da Comissão de Licitação da prefeitura, Genilda Medeiros de Omena, o ex-secretário de Infra-Estrutura do município, Geraldo Carvalho Domingos e o policial militar Petrúcio, conhecido como “Tu”.
Como autores materiais do crime, foram denunciados José Alfredo de Souza Pontes, o “Alfredinho”, Givalnildo José da Silva, o “Nildo”, Alex Costa Farias de Melo, o “Gordo”, José Dimas Gonçalves Barbosa, José Maurílio dos Santos e o ex-policial militar “Teixeira”.