Samu vive expectativa de demissão coletiva

Alagoas24horas/ArquivoCoordenador João Medeiros teme demissão coletiva no SAMU

Coordenador João Medeiros teme demissão coletiva no SAMU

A crise na saúde pública de Alagoas pode piorar com a paralisação das atividades dos enfermeiros, auxiliares de enfermagem, odontólogos e servidores de nível médio da saúde.

Segundo o representante do Movimento Unificado da Saúde, Benedito Alexandre, que está reunido na manhã de hoje com parte da categoria, questões como o Plano de Cargos e Carreiras, a insalubridade, vales-transportes são reivindicações da categoria que já foram apresentados ao secretário de Gestão Pública, Adriano Soares, que disse estar analisando a pauta.

Também na manhã de hoje havia a expectativa da entrega do pedido de demissão coletivos dos médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No entanto, o diretor João Medeiros disse ter sido informado que a decisão foi transferida para a próxima segunda-feira, 30.

Segundo Medeiros, o Samu possui 34 médicos no seu quadro funcional. Destes, 50% são contratados como serviços prestados e os demais são concursados. Em caso de demissão coletiva, o diretor vê, em curto prazo, a suspensão das atividades das Unidades de Salvamento Avançada (USAs), responsáveis pelos atendimentos mais graves.

O diretor destacou, ainda, que a paralisação dos profissionais do nível médio da saúde iria agravar a situação do atendimento à população. Medeiros defendeu o fim do impasse entre os médicos e o Governo do Estado.

Ato público

O Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed) realiza na tarde de hoje, a partir das 15h, o ato público “Luto pela Medicina Alagoana”, em frente ao Palácio República dos Palmares.

Em greve há dois meses, os médicos cobram reajuste de 50% para a categoria e chegaram ao ápice da crise na semana passada, quando 16 profissionais assinaram o pedido de demissão coletiva. Segundo o presidente do Sinmed, Wellington Galvão, mais 200 profissionais já teriam assinado a lista pedindo demissão, o que provocaria o caos na saúde pública do Estado.

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