O papa Bento XVI condenou neste domingo os seqüestros no Afeganistão e fez um apelo aos talibãs que mantêm como reféns 22 sul-coreanos. Na oração do Angelus em sua residência de veraneio de Castel Gandolfo, ele pediu que as vítimas sejam libertadas.
O Pontífice leu uma mensagem na qual condenou "a prática que se difunde entre os grupos armados de se servir de pessoas inocentes para apoiar suas reivindicações". "São graves violações da dignidade humana, que contradizem as regras mais elementais da civilização e do direito e que ofendem gravemente a lei divina".
Os talibãs anunciaram neste domingo um novo ultimato para as autoridades afegãs, até as 7H30 GMT (4h30 de Brasília) desta segunda-feira, para libertar oito de seus militantes presos sob a pena de, caso contrário, matar alguns dos 22 reféns sul-coreanos em seu poder.
O grupo de sul-coreanos, membros de uma igreja evangélica de Seul que se encontravam no Afeganistão em missão humanitária, foi seqüestrado em 19 de julho na província de Ghazni, sul de Cabul.