Cerca de 200 pessoas, entre barraqueiros e familiares instalados na Praia da Sereia há cerca de 15 anos interditam, neste momento, um trecho da AL-101, em protesto à determinação do Patrimônio da União, que ordenou a saída de todas os comerciantes da região até o próximo dia 20, por estarem irregularmente ocupando área da marinha.
Os barraqueiros receberam a notificação na semana passada e desde então vêm buscando uma saída legal e política para o impasse, solicitando, também, o apoio da sociedade para permanecer no local, de onde tiram o sustento de suas famílias.
Segundo o secretário da Associação de Barraqueiros e Amigos da Praia da Sereia, Sérgio Tavares, além da desocupação imediata, a Secretaria Nacional do Patrimônio da União estaria cobrando uma multa, que varia pela área da barraca, para cada um dos comerciantes, pelos anos de ocupação irregular.
Proprietários de estabelecimentos na orla de Maceió e Marechal Deodoro brigam há algum tempo para garantir o direito de permanecer comercializando na orla. Em Marechal Deodoro, várias barracas já foram demolidas e outros processos estão em andamento.
Em Maceió, foi aberta uma licitação para que os comerciantes se habilitem a explorar os estabelecimentos comerciais, processo semelhante ao que deve ocorrer na Praia da Sereia.