Representantes do Movimento Unificado da Saúde informaram, agora há pouco, que não foram notificados oficialmente sobre a decretação da ilegalidade da greve da categoria pela juíza Maria Esther Fontan Cavalcanti Manso, da 16ª Vara da Fazenda Pública Estadual.
Segundo o presidente do Sindicato dos Enfermeiros e um dos coordenadores do movimento, Wellington Monteiro, a determinação não alterará a programação da categoria, uma vez que o setor jurídico ainda não foi notificado da decisão. Segundo Monteiro, assim que isso ocorrer, serão adotadas medidas para questionar a determinação.
“Enquanto o processo legal estiver tramitando, a categoria manterá a programação estabelecida pelo comando de greve e na tarde desta sexta-feira, às 14h, estaremos no minipronto-socorro do Tabuleiro realizando um ato público”, explicou Monteiro.
“Na manhã de hoje, estivemos no Ambulatório Noélia Lessa e decidimos, por meio de assembléia, paralisar todas as atividades na próxima segunda-feira, a partir das 7h”, prosseguiu.
Os argumentos para a decretação da ilegalidade da greve ainda são desconhecidos pelo movimento, uma vez que a categoria garantiu a manutenção de 30% dos serviços, conforme estabelecido por lei.
Os servidores do Movimento Unificado da Saúde estão com as atividades paralisadas há 33 dias e exigem reajuste salarial semelhante ao que foi dado à categoria médica, além de melhores condições de trabalho.