Uma menina recém-nascida foi encontrada na tarde desta terça-feira em Taboão da Serra (Grande São Paulo). O bebê, de 2,2 kg, estava em um saco, dentro de uma lata de lixo em frente ao Pronto-Socorro e Maternidade Antena.
O bebê, ainda envolto na placenta, foi achado graças a um segurança do hospital, que ouviu o choro, abriu a lixeira e resgatou o bebê.
A menina foi imediatamente resgatada e levada para a UTI neonatal da unidade. Segundo a Prefeitura de Taboão da Serra, responsável pelo hospital, ela passa bem. A prefeitura diz não acreditar que o bebê não nasceu na maternidade, mas que foi deixada lá para que fosse encontrada rapidamente.
Os médicos que avaliaram o bebê acreditam que ele tenha nascido prematuro, com apenas sete meses de gestação. Batizada de Ângela pela equipe do hospital porque 2 de outubro é dos anjos da guarda, a recém-nascida não tem previsão de alta.
Conselho Tutelar já foi avisado sobre o caso. A equipe do hospital também registrou um boletim de ocorrência no 1º DP de Taboão da Serra.
Contagem
Entrou em coma na tarde desta terça-feira a menina recém-nascida que foi atirada pela mãe de uma janela no rio Arrudas, em Contagem (MG). De acordo com boletim médico divulgado pela diretoria da Maternidade Municipal, à tarde, ela passou por exames que diagnosticaram comprometimento cerebral severo, devido ao tempo em que ela permaneceu sem respirar.
Entre a noite de ontem (1º) e a manhã desta terça-feira, ela sofreu hemorragia pulmonar e apresentou diversas convulsões. As convulsões pararam, segundo a maternidade. Segundo a médica Renata Graziela Soares, 29, as convulsões podem ter sido decorrência da queda ou do tempo que ela ficou sem respirar, depois do parto. Ela respira com auxílio de aparelhos.
O bebê, chamado pela equipe médica responsável de Michele, foi encontrado boiando no rio, no último domingo, e resgatado por um rapaz. Conforme a Polícia Civil de Minas, Elisabete Cordeiro dos Santos, 25, deu à luz na madrugada de domingo, colocou a criança em uma sacola e a jogou no rio, de uma janela.
Ela permanece internada –sob escolta– em um hospital da região, pois passou por uma curetagem. O delegado Anderson Pires Bahia, 46, não informa o local "por questões de segurança" –ele teme que a mãe sofra linchamento.