Peritos criminais decidem paralisar atividades

Os peritos criminais do Estado de Alagoas haviam dado ao Governo um prazo de uma semana para que fosse apresentada uma contraproposta em relação às reivindicações da categoria. O prazo se expirou nesta sexta-feira, dia 2 de novembro, como conseqüência a categoria resolveu cruzar os braços e fazer greve.

De acordo com os peritos, as atividades serão paralisadas a partir das 8 horas da segunda-feira, dia 5 de novembro. Com os peritos em greve, aumentam ainda mais as dificuldades de conclusão de laudos e investigações da Polícia Civil de Alagoas. A instituição já vem sofrendo com a greve dos agentes.

O presidente da Associação Alagoana de Peritos Criminais, José Veras Neto, destacou que a paralisação é necessária devido à completa ausência de contraproposta do Governo de Alagoas. Os peritos se reuniram pela primeira vez com representantes do governo, no dia 19 de julho, quando foi entregue a pauta da categoria ao secretário de Gestão Pública, Adriano Soares.

No dia 11 de setembro, os peritos foram recebidos pela comissão de negociação do Governo, mas não se chegou a um consenso. Os peritos cobram equiparação salarial com os delegados da Polícia Civil de Alagoas e oficiais superiores da Polícia Militar de Alagoas.

Além da reivindicação salarial, os peritos cobram ainda melhoria das condições gerais de trabalho para os peritos criminais; pagamento de adicional noturno aos peritos que trabalham em regime de plantão 24 horas; pagamento de adicional de insalubridade a todos os peritos criminais; nível superior para os papiloscopistas; porte de arma; autonomia plena (financeira e orçamentária) para o Centro de Perícias Forenses de Alagoas.

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